Eu não quero uma nova pessoa.Não assim, com esse rótulo. O problema das velhas pessoas não era ser isso ou aquilo.
Não era culpa de uma etiqueta. Não deu certo e ponto. O que busco é alguém com quem dividir aquele crescente temor de que o romance vai dar pé. Alguém para dividir aquele frio na barriga. Alguém para compartilhar aquela sensação gostosa de que está se construindo algo. Nem melhor, nem pior. Diferente, sim, só de ser nosso. Talvez eu busque outros caminhos e aja de outras maneiras em relação a tudo que já fui com outras pessoas, mas o que quero evitar são as comparações. A comparação é uma das portas de entrada para coisas ruins num relacionamento. O que sei, de certo, é que quero alguém para curtir sorrisos, multiplicar abraços e ser feliz. Alguém sem medo de deixar criar raiz, mas que saiba colocar freios se for preciso. Alguém que me faça colocar anotações mentais em negrito sobre seus trejeitos, mas que também entenda os meus. Alguém que ceda comigo, cuide comigo, seja comigo.